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terça-feira, 20 de março de 2012

Aves em extinção


Atualmente cerca de 120 espécies estão em extinção no Brasil. Cerca de sete espécies mais conhecidas são apresentadas no museu. São elas:




No pantanal está cada vez mais difícil encontrar esta bela ave do gênero psitacídeas que inclui três espécies de arara.
A arara-azul-grande é a de maior tamanho de sua espécies podendo atingir até 1 metro. Sua plumagem é bastante uniforme no tom do azul celeste, com o bico maior que das demais, predominantemente preto e detalhe amarelado na sua mandíbula.

Infelizmente todas as espécies de araras-azuis estão em perigo de extinção no pantanal e nas demais regiões do Brasil.

Ela enfrenta extinção devido ao comércio clandestino e ao desmatamento. No Pantanal ela foi considerada como extinta, mas projetos de preservação conseguiram aumentar e preservar a sua população, e para preservar o local onde elas ficam por exemplo, utilizada para fazer ninhos foram instaladas caixas de madeira no alto de outras árvores.

Os filhotes são tratados pelos pais por mais de 3 meses, após isso começam a viver por conta própria. 


Existem 18 espécies de arara, todas com bico forte, língua carnosa e cauda longa em forma de espada.


   
       A Guaruba ou Ararajuba é uma das aves mais belas da família psitacídeos.
Mede 34 cm aproximadamente. Tem o porte de um papagaio, porém possui a cauda longa com penas de tamanho desigual e bico curvo, característico da família. Tem como cores da plumagem o amarelo ouro e o verde bandeira, sendo o verde encontrado unicamente na extremidade externa da asa. Suas pernas são rosadas.

daniloallegropassaro | arara jubaVivem em florestas chuvosas da
Ela está ameaçada de extinção não só por causa da destruição da floresta mas, principalmente por causa dos traficantes de animais exóticos por serem facilmente domesticáveis e por apresentarem disposição em imitar a voz humana além de suas penas serem também utilizadas em ornamentos, oferecendo mais um risco a essas aves.










 A jacutinga é uma das aves mais impressionantes da Floresta Atlântica. Espécie pertencente à família Cracidae, caracteriza-se por possuir a plumagem negra brilhante, com manchas brancas nas asas. Igualmente, as penas do alto da cabeça (píleo) são brancas, além de bastante alongadas e eriçáveis. Possui a face toda emplumada de negro, com região perioftálmica nua, branco-gesso. Ainda, possui a base do bico azulada. A barbela, provida de pouquíssimas penas é vermelha em sua porção posterior, enquanto que a anterior é dividida em uma área lilás superior e outra azul brilhante, inferior.  

 Habitante típico da região Sudeste do Brasil, era encontrada na região da Serra do Mar em qualquer altitude, em locais acidentados, semeados de rochas e cobertos por mata espessa,Em decorrência da caça, do tráfico de animais selvagens e da inclemente destruição de seu habitat natural, notadamente a Floresta Atlântica, a espécie desapareceu da maioria dos locais onde era encontrada habitualmente. Atualmente, apesar de admitir-se que a espécie tenha sua distribuição para o Brasil desde o sul da Bahia até o Rio Grande do Sul, é na verdade de ocorrência bastante pontual.

  A ararinha azul é uma ave da caatinga, ocorrendo do extremo norte da Bahia ao sul do Rio São Francisco, na região de Juazeiro. Ela possui coloração de tonalidade azul, e presença de uma faixa cinza que se estende da região superior de seu negro e curto bico até os olhos - destacando a cor amarela da íris.  Não há dimorfismo sexual nítido, ou seja: fêmeas e machos são semelhantes.
De hábitos sociais selvagens pouco conhecidos, faz seus ninhos em caraibeiras (Tabebuia caraiba), substituídos em cativeiro pelos ninhos de madeira.  

 Considerada extinta pelo IBAMA, em julho de 2002, é a Arara mais rara do mundo! O último exemplar selvagem conhecido dessa espécie e que habitava a região de Curaçá, no sertão da Bahia, desapareceu em outubro de 2000. Este macho de tão solitário (pois sua espécie é gregária, vivendo em grupos) acabou acasalando com uma fêmea de Maracanã (Ara maracana), que também vive no mesmo habitat. Logicamente, mesmo com o casal tentando reproduzir, não houve filhotes. 
O seu  corpo é todo cinza sendo cinza-claro na região inferior e cinza-escuro nas asas e na cabeça. As pernas e o bico são rosados. Os jovens são marrons.Para capturar os insetos que constituem seu alimento, o acrobata permanece dependurado de cabeça para baixo na folhagem e anda nesta posição nos galhos da copa, executando “acrobacias” que lhe valeram o nome popular. Sua reprodução é nas árvores altas.Trata-se de uma espécie descrita apenas em 1996, a qual encontra-se bastante ameaçada de tornar-se extinta em breve, caso as plantações de cacau - que vêm sendo afetadas pela doença “vassoura de bruxa”, causada por um fungo que inviabiliza a produção deste fruto - continuem a ser erradicadas, dando lugar a pastagens. 

Uma solução voltada para a conservação da espécie seria a substituição dos pés de cacau atuais por outros de variedades resistentes à doença, de modo a manter ao mesmo tempo a produção e os hábitats desta e de tantas outras espécies florestais da região. 
É encontrado na região sul da Bahia (rios Jequitinhonha e das Contas).



 O cuitelão, ou jacamacira, tem cores muito vivas, que mudam constantemente, conforme a luz e os movimentos da ave. Sua plumagem é tão brilhante que apresenta reflexos metálicos, dourados e acobreados.
  Existem 15 espécies de cuitelão, diferentes na cor e no tamanho. Mas todas elas têm a cauda longa, o bico pontudo, comprido e ligeiramente curvo, e um mesmo jeito de caçar e aninhar. Os pés são idênticos aos do pica-pau: dois dedos na frente e dois atrás.
  O cuitelão vive no Brasil, do Espírito Santo e Minas Gerais até o Paraná. 





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