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domingo, 25 de março de 2012

Grupos das Aves Brasileiras


As águias-pescadoras ou marinhas têm bicos mais longos e pesados que os das águias-reais. Além disso, faltam penas na parte inferior das patas. A barriga é branca, asas escuras e possuem uma faixa escura do olho à nuca.
Alimenta-se de peixes capturados , ela primeiramente fica circulando ou rondando os rios até localizar o peixe na superfície das água ou logo abaixo, então com sua visão aguçada ele baixa rapidamente e apanha assim rapidamente a presa com as garras dos dois pés.Para poder segurar o peixe, além das garras finas, possui uma série de pequenos espinhos na sola dos dedos ( característica de todas as aves rapina pescadoras). evitando que ela assim escorregue , devido ás escamas e ao muco de proteção.Para pescar as águas precisam ser claras para ela poder assim localizar os peixes. 
Apesar de mais numerosa no final e início do ano, tem sido encontrada durante todos os meses, o que pode indicar que esteja se reproduzindo em nosso País, fato ainda não comprovado. A espécie migra ainda jovem e leva de 2 a 3 anos para tornar-se adulta, quando regressa à América do Norte para se reproduzir. Após este período, retorna periodicamente à América do Sul durante o inverno no hemisfério norte. É comum em lagos, grandes rios, estuários e no mar próximo da costa. Vive normalmente solitária, voando alto ou pousada sobre árvores isoladas. 
 Há registros de sua ocorrência em vários estados do Brasil, como Amazonas, Roraima, Pará, Amapá, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Mato Grosso, Goiás, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. 


A caracará é sim um parente distante dos falcões. Ocorre em campos abertos, cerrados, borda de matas e inclusive centros urbanos de grandes cidades.
é facilmente reconhecível quando pousado, pelo fato de possuir uma espécie de solidéu preto sobre a cabeça, assim como um bico adunco e alto, que assemelha-se à lâmina de um cutelo; a face é vermelha. É recoberto de preto na parte superior e possui o peito de uma combinação de marrom claro com riscas pretas, de tipo “carijó”; patas compridas e de cor amarela; em voô, assemelha-se a um urubu, mas é reconhecível por duas manchas de côr clara na extremidade das asas. 
Alimenta-se de quase tudo o que acha, de animais vivos ou mortos até o lixo produzido pelos humanos, tanto nas áreas rurais quanto urbanas. Constrói um ninho com galhos em bainhas de folhas de palmeiras ou em outras árvores. Usa ninhos de outras aves também. Vive solitário, aos pares ou em grupos, beneficiando-se da conversão da floresta em áreas de pastagem, como aconteceu no leste do Pará. Pousa em árvores ou cercas, sendo freqüentemente observado no chão, junto à queimadas e ao longo de estradas. Passa muito tempo no chão, ajudado pelas suas longas patas adaptadas à marcha, mas é também um excelente voador e planador, costuma acompanhar as correntes de ar ascendentes. Durante a noite ou nas horas mais quentes do dia, costuma ficar pousado nos galhos mais altos, sob a copa de árvores isoladas ou nas matas ribeirinhas.
Sua maior população se encontra no sudeste e nordeste do Brasil. 


É conhecido também como Apacamim. Como o gavião-real, esta espécie encontra-se ameaçada de extinção na Floresta Atlântica apesar de não figurar na lista nacional de espécies ameaçadas. 
As laterais da cabeça, nuca e peito são castanho-avermelhadas, com a garganta , o ventre e o flanco são brancos, o dorso e as asas são marrons , quase negros. Seus tarsos são completamente emplumados e sua cauda longa apresenta três barras cinza-pardacentas. Na cabeça possui um conjunto de penas formando um penacho preto que se ergue verticalmente no topo da cabeça por isso seu nome.
 Caça aves, pequenos mamíferos (ratos, mucuras) e répteis (cobras, lagartos), que captura tanto no solo quanto nos galhos da copa.
Realiza vôos de acasalamento um ou dois meses antes do início da postura dos ovos, quando a fêmea permanece em poleiros nas proximidades do ninho, construído no topo de árvores com alturas que variam de 16 a 30 metros.  No Brasil, a época reprodutiva se inicia em agosto com os trabalhos de retoque do ninho. A postura é de único ovo, sendo incubado durante 48 a 51 dias. A fêmea fica responsável pela incubação no ninho sendo alimentada pelo macho, como acontece com outras espécies do gênero e outras águias de grande porte.
Espécie incomum, habita florestas primárias densas, bordas de florestas e florestas de galeria. Tornou-se raro na Mata Atlântica. Encontrado com maior freqüência próximo à clareiras naturais. 
Todo o Brasil e também do México à Argentina. Mas atualmente não está mais sendo encontrado nessas regiões devido a perda do seu habitat, tornou - se extremamente rara fora da região da Amazônia com poucos registros nas outras regiões brasileiras. 



  A arara-canindé, possui as penas das costas e asas azuis, barriga e peito amarelos,  coroa esverdeada, cauda longa e bico grande preto. Conhecida também como arara-de-barriga-amarela, canindé, arara-amarela e ara-arauna. É um dos psitacídeos mais espertos.Migra em certas épocas do ano, em busca de alimento. Desloca-se a grandes distâncias durante o dia, entre os locais de descanso e de alimentação. Alimenta-se basicamente de sementes, frutas e nozes. 
 Voa aos pares ou três indivíduos, podendo ser o terceiro um filhote. Esta combinação faz parte de bandos maiores, com até 30 indivíduos, que se abrigam para dormir em poleiros coletivos usando grandes deslocamentos diários, indo do ponto de alimentação até o ponto de descanso.

É localmente comum na copa de florestas de galeria, várzeas com palmeiras (buritizais, babaçuais, etc.), interior e bordas de florestas altas, a cerca de 500 m de altitude.  

Desde a Amazônia até o Paraná, sendo que antigamente chegava até Santa Catarina. Encontrada também no leste do Panamá e norte da Colombia, Venezuela, Guianas, Perú, Bolivia, até o norte de Argentina e Paraguai e no oeste do Equador. 



A arara-vermelha-grande é uma ave de grande porte, com cores exuberantes e cauda longa. Esta bela espécie pertence à família dos psitacídeos, possui como característica fazer muito barulho, com seus gritos estridentes que podem ser ouvidos a grande distância. De fácil convívio, a arara-vermelha, tem facilidade para imitar a voz dos seres humanos. 
Além de sua cor vermelha característica, a arara-vermelha possui outras cores, o que torna esta ave bem colorida. Suas asas são azuis com uma faixa verde e a plumagem vermelha se destaca na região da cabeça, pescoço e cauda. Seu bico é  encurvado, com a mandíbula superior recurvada sobre a inferior. Esta forma de bico é uma adaptação à alimentação que é à base de sementes e frutos em geral.  Os machos possuem o bico mais comprido e estreito. Gosta de se alimentar do fruto do buriti e coquinhos. 
Infelizmente, com o índice de devastação das florestas crescendo de forma absurda, e a retirada destas aves de seu habitat natural para tráfico e comércio ilegal, representa uma ameaça a sobrevivência desta espécie. 


Costuma andar em bando ou em pares. Habita a copa de florestas altas, florestas de galeria, campos com árvores isoladas, buritizais e coqueirais, 
São encontradas na Amazônia brasileira e em rios costeiros margeados por florestas no leste do País, chegando originalmente até o Espírito Santo, Rio de Janeiro e interior do Paraná.  

Periquito-rei tem a cabeça verde com nuances de azul, a plumagem da testa apresenta a cor laranja/pêssego. A cor do ventre é verde amarelado. Pode aprender a falar e assobiar , chama a atenção a sua testa e o contorno dos olhos, com plumagem em tom amarelo-vivo.

Trepando na ramaria utiliza o bico como um terceiro pé, e usa as patas para segurar a comida levando-a à boca. Gosta de comer sementes e não a polpa das frutas, porém gosta de comer polpa de caju. Procura por manguezais, jaboticabeiras, goiabeiras, laranjeiras e mamoeiros Vive em bandos, alimentando-se de frutos. Vive em casal, que permanecem unidos por toda a vida. Desloca-se velozmente, às vezes intercalam-se entre séries de rápidas batidas um vôo de asas fechadas. É comum vê-los em bandos.Presente principalmente da margem sul do Rio Amazonas até o Paraná. Ao norte do Rio Amazonas ocorre apenas em algumas regiões, como Faro (no Pará) e no Amapá.




Periquitos encontrados numa área muito grande do Brasil. Possuem a plumagem verde com asas brancas e amarelas. Não há diferenças externas aparentes entre machos e fêmeas.

  Em certas épocas do ano invade Belém (Pará) em busca de mangas e de sementes da sumaumeira, abundantes nas ruas da cidade.
em troncos ocos de palmeiras e outras árvores, aproveitando-se de fendas formadas pela decomposição. Os periquitos, roem um ninho em forma de retorta em cupinzeiros arbóreos cujo interior oferece um ambiente favorável, considerando temperatura e umidade.
São encontrados apenas na Amazônia, do Amapá e Pará  até a divisa com o Peru e Colômbia, países em que também ocorre. 




 Este pequeno e bonito beija-flor ocorre do Espírito Santo até o Paraguai e norte da Argentina. Como descrito pelo nome, o macho adulto apresenta um topete verde com o penacho comprido mais escuro, ventre cinza-claro com uma mancha grande azul. Aves do sul do Estado de São Paulo e para o sul apresentam topetes azuis. E verde no dorso com preto e branco nos cantos da cauda parda. Os machos jovens e as fêmeas são verdes no dorso e cinza- claros no ventre, com uma pinta branca atrás dos olhos; o bico é curto e reto. E avistado na vegetação arbustiva e nas matas ciliares dos campos de altitude ou em beiradas das matas da região Sul; aparece em áreas parcialmente des-matadas, mas desaparece de áreas com intensa agricultura. Geralmente ocorre sozinho, visitando, freqüentemente, brincos-de-princesa (Fuchsia sp.), amoras-do-campo, eucaliptos e bromélias.

  Durante a corte, o macho adejando ao redor da fêmea levanta o seu topete, faz barulhos com as asas (batendo 20 a 33 vezes por segundo) e emite fortes assobios, avançando e recuando no ar até que a fêmea o aceite para cópula. Grupos de 2-5 machos formam o "leque" e cantam baixos nas bordas da mata próximo a riachos para atrair as fêmeas.

 O ninho é em forma de pequena taça colocado em folhas terminais de varas de bambu ou em ramos de arbustos, a pouca altura, confeccionado de paina e revestido de musgos, hepáticas e líquens fixados com fios de teias de aranha. Os machos emitem forte vocali -zação ou, também, um canto longo e forte. No momento, não parece estar ameaçado de extinção, mas não é comum mesmo nos locais de ocorrência.Vive à pouca altura, disputando com outros indivíduos as flores de sua preferência. É briguento, vocalizando ativamente e expulsando quem quer que se aproxime de seu território. O macho tem duas penas da cauda muito alongadas e cruzadas, garganta dourada ou verde-metálica e barriga vermelha-metálica; a fêmea é verde-amarronzada com garganta vermelha-metálica. Conhecido também como topázio-vermelho e é o maior e um dos mais bonitos beija-flores do Brasil.

 Beija-flor-brilho-de-fogo é uma ave do grupo dos beija-flores.
O macho tem cerca de 20 cm de comprimento (mais da metade corresponde à cauda) e a fêmea é menor, com 12 cm. É o maior e um dos mais bonitos beija-flores do Brasil, estando presente em Roraima, Pará, Amapá e Maranhão.
Encontrado também nas Guianas, Venezuela e leste do Equador. Habita a copa de florestas de galeria, capões de florestas altas e capoeiras. Geralmente é raro, mas pode ser localmente comum, como no Estado do Pará, próximo ao Rio Trombetas.



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